Saiba como prevenir a leishmaniose

Em grandes centros urbanos, a Leishmaniose têm sido amplamente divulgada nos meios de comunicação e nas clínicas veterinárias. Acontece que a Leishmaniose é uma doença infecciosa causada por parasitas do gênero Leishmania e pode ser transmitida para os humanos. 

Por isso, neste artigo vamos explicar sobre as formas que a leishmaniose se apresenta, suas formas de transmissão, tratamentos e prevenções disponíveis. Leia abaixo: 

Como é transmitida a Leishmaniose 

A transmissão da leishmaniose ocorre por meio da picada de insetos infectados, conhecidos como flebotomíneos ou mosquitos-palha. Esses insetos são encontrados em regiões tropicais e subtropicais, principalmente em áreas de mata e costa, mas tem sido mais comum encontrá-los em áreas urbanas.

Existem dois tipos principais de leishmaniose: a visceral e a cutânea. A leishmaniose visceral é a forma mais grave e pode ser fatal se não tratada. Essa, inclusive, é a forma da doença que é caracterizada como zoonose, uma vez que pode ser transmitida ao ser humano quando infectado pelo contato com os parasitas presentes nas feridas em cães ou outros animais. Já a leishmaniose cutânea é menos grave e geralmente causa úlceras na pele.

Para saber se uma área é endêmica para a leishmaniose, é necessário consultar as autoridades de saúde locais – como as secretarias de saúde – ou pesquisar informações em fontes confiáveis na internet.

Como prevenir a leishmaniose 

Como a transmissão da leishmaniose é feita por picada de mosquito, é importante evitar a exposição aos insetos transmissores. Para isso, há medidas eficazes que incluem o uso de pipetas e coleiras repelentes. 

No caso das pipetas, o tempo de repelência chega a até 30 dias e precisa ser repetido religiosamente para que o peludo não fique exposto ao agente transmissor da doença. Para as coleiras, há algumas que garantem proteção por um mês e outras por até oito meses. 

É preciso ficar atento à diferença da apresentação tanto da pipeta quanto da coleira, uma vez que a concentração do medicamento é condizente com o peso do pet. Também é importante manter o ambiente limpo e livre de acúmulo de lixo, que pode atrair os mosquitos.

Quais são os sintomas da leishmaniose 

Em animais, principalmente em cães, os sinais clínicos da leishmaniose costumam ser discretos com emagrecimento, perda de pelos, feridas na pele – principalmente na ponta das orelhas e ao redor dos olhos – e crescimento exagerado das unhas.

Em humanos, os sintomas incluem febre, perda de peso, anemia, aumento do baço e do fígado, além de lesões na pele que parecem não cicatrizar. 

Como é o tratamento da leishmaniose 

O tratamento da leishmaniose, atualmente, é caro e longo. A depender do caso, o animal pode precisar manter a terapia por mais de um ano até que o parasita seja neutralizado do organismo. 

Nesse caso, é fundamental que o tratamento seja realizado sob orientação médica porque é preciso comunicar aos órgãos sanitários sobre a infecção para que conste no sistema de saúde para mapeamentos. Sendo assim, a prevenção é a melhor forma de evitar a doença.

Converse com o médico responsável pelo cuidado com o seu cão, ele vai poder orientar a melhor opção para proteger seu pet e sua família. Aqui no blog de Naturalis nós sempre postamos dicas e informações sobre saúde de cães e gatos. Acompanhe as redes sociais para ficar por dentro de novidades e lançamentos de Naturalis.