Cães medrosos: como ganhar a confiança deles

Seja por falta de sociabilização ou por traumas passados, ajudar cães medrosos pode ser uma dificuldade para tutores. Conheça alguns truques para socializá-los e saiba quando procurar ajuda.

Por que tanto medo?

Em primeiro lugar, é preciso entender o motivo do comportamento associado ao medo dos cães para, então, poder ajudá-los. Conheça algumas das causas mais comuns.

Cães novinhos são medrosos

Não é estranho que cães com menos de três meses sejam mais medrosos. Afinal, nesse primeiro estágio da vida, enquanto não tomam todas as vacinas necessárias, eles passam a maior parte do tempo em casa.

Os pequeninos ainda não tiveram a oportunidade de socializar ou então de lidar com espaços, objetos e sons estranhos, o que pode ser um desafio de início, mas é perfeitamente normal.

Por isso, existe uma fase chamada “janela da sociabilização”, em que o cão sai para passear, é apresentado ao mundo, a outras pessoas e animais, e ela é importantíssima para o seu pet.

Cães abandonados não têm confiança em humanos

Infelizmente, outro caso bastante comum é do animal que desenvolveu medo de pessoas por abandono ou maus tratos.

Eles têm dificuldade de confiar, estão sempre na defensiva e mostram-se ariscos, e pode ser o caso do seu pet, principalmente se você optou pela adoção ou resgatou um animal maiorzinho.

Quais os sinais que o cachorro dá quando está com medo?

Alguns animais se encolhem, outros ficam mais agressivos. As reações ao medo podem variar de acordo com cada pet, mas há alguns sinais bastante comuns, como:

  • Respiração agitada;
  • Afastamento;
  • Postura encurvada;
  • Ficar encolhido;
  • Mostrar os dentes;
  • Rabo entre as pernas;
  • Tremer;
  • Rosnar;
  • Latir de forma agressiva;
  • Fugir.

Como ajudar os cães medrosos?

Agora que você já sabe algumas das principais causas e sinais para o seu pet estar assustado, fica a questão: como ajudá-lo?

Em primeiro lugar, é preciso socializá-lo: apresentá-lo a novas pessoas e animais, deixar ele ele cheire, explore e brinque, especialmente nos primeiros meses de vida, quando ele ainda não conhece o mundo.

Nessa etapa, dê ao peludo a segurança de que ele precisa, mostre que está ali para protegê-lo e defendê-lo de eventuais perigos. Se alguém desconhecido se aproximar e ele aparentar medo, acalme-o, faça carinho e deixe que ele cheire a pessoa e a conheça aos poucos. Nunca force uma interação.

Acompanhamento profissional

Pode ser que, mesmo com esses truques, depois de algum tempo o cão ainda tenha dificuldade de se soltar e socializar, especialmente se ele tiver algum trauma relacionado a maus tratos.

Nesse caso, considere buscar um profissional que ajude o animal a viver bem e em harmonia com os outros seres.

Gostou dessas dicas? É hora de colocá-las em prática com o seu cão medroso e ajudá-lo a viver de forma mais tranquila.