Cachorro pega dengue? Os perigos do Aedes aegypti para o pet
É só começar a ficar mais quente e úmido que todos nós sabemos: é hora de se prevenir contra o mosquito da dengue. Mas será que isso se aplica também aos nossos amigos de quatro patas? Afinal, cachorro pega dengue?
Pode ficar tranquilo: seu companheiro está protegido dos perigos da dengue, mas há outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti que podem ser muito perigosas para ele. Conheça a principal delas e proteja seu peludo!
Cachorro pega dengue?
A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que atua como vetor do vírus. A boa notícia é que não, os cães não pegam e nem transmitem a dengue e, por isso, não correspondem a um perigo aos humanos nesse sentido.
Aliás, eles não são alvos de nenhuma das três doenças mais comuns transmitidas pelo Aedes aegypti: nem a dengue, nem a zika e nem a chikungunya.
Eles, no entanto, podem pegar outras doenças transmitidas pelo mesmo mosquito, sendo a mais comum delas a zoonose causada pelo Dirofilaria immitis, também conhecida como doença do “verme do coração”.
Por isso, além dos cuidados básicos de prevenção contra o mosquito da dengue, também é preciso proteger os animais dele.
O perigo da dirofilariose
Causada por um parasita, a dirofilariose é uma doença grave que afeta o coração dos cãezinhos. Por esse motivo, também é conhecida como “doença do verme do coração”.
Ela pode ter como vetor o mosquito Aedes aegypti, transmissor da larva que, no pet, desenvolve-se até seu estágio adulto em até 120 dias. No cachorro com verme, ela se aloja na artéria e no tronco pulmonar e pode levar até à morte.
Os primeiros sinais da doença, como dificuldade para respirar, cansaço, tosse e emagrecimento, aparecem quando o verme já se multiplicou diversas vezes e não há mais tratamento possível e, por isso, a prevenção é essencial.
Como prevenir?
Todos nós sabemos das medidas básicas para a prevenção do mosquito da dengue, que também valem para proteger o seu amigo de quatro patas da dirofilariose: eliminar a água parada de objetos da sua casa, como vasos de plantas, pneus e caixas d’água descobertas.
A atenção pode ser estendida para o pote de água do seu pet, em que a água deve ser frequentemente trocada.
Para os peludos, outros cuidados podem ajudar, como mantê-los dentro de casa nos períodos de maior atividade do mosquito e até telar o espaço. É possível, ainda, utilizar guias antiparasitárias que atuam como repelentes.
Agora que você conhece os perigos da doença do verme do coração, é hora de proteger o seu cãozinho!